sábado, 24 de janeiro de 2009

Anônimo

As vezes tenho vontade de escrever em lugares impróprios de pessoas Próprias.
Gosto de ser anônimo, misturado em gente, deixo os meus pés me guiarem, o corpo só obedece sem questionar , nesse mesclado, no corpo-a-corpo, sinto a vida.
Nesse jardim pavimentado brota gente aqui e ali, alegria e tristeza passam sem ordenamento, a calçada é estreita logo instintivamente os corpos formam artérias num vai e vem ritmado. Sinto o meu o teu o nosso cheiro, cheiro de gente!
Buraco, cada um se expreme como pode, tudo é motivo para a cratera o cheiro aspecto cor são nauseantes, meu olho não reconhece um semelhante, gente indesejada.
Um olhar devorador, ela gosta, talvez se excite, as mulheres e seu segredos o maior deles é que cada uma tem um.
Lentamente, vem os fios brancos, o corpo balança de um lado para o outro, parece que vai desabar mas dá mais um passo, o corpo quase pereceu no entanto ela não se cansou está ávida por vida, goza o tempo passado e anseia pelo amanhã, já não sofre mais com o passar do tempo e as imposições do capital, só deseja levar o que ainda resta para o pós tempo, nós sofremos antecipadamente, sentimos e sofremos com o tempo. Você caminha com passos de criança madura.
Um aqui, outro ali, corpos sem vida, a garoa dança, lava a minha face, o passo aperta
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Um comentário:

  1. Deixa os pés te guiarem, AUTOMATICA MENTE. O corpo obedece sem questionar.

    Hector

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