domingo, 20 de maio de 2012

Passos e caminho

Caminhava apressadamente em direção ao metro. O dia estava frio as pessoas com pressa resvalavam em meu corpo, que por inércia tendia a acompanhar os movimentos dos outros que não os meus, corpos estranhos, de certa forma, me atraiam para outro destino que não o meu.
Entrei na estação Clínicas, no corredo do coração vazio, somente eu caminhava e escutava os meus próprios passos pesados e rápidos. O meu olhar passou a procurar por algo novo, detive-me por alguns segundos na parede cinza-cru, procurei uma linha imaginária que só existia na minha cabeça, mas não a achei. Quando voltei os olhos para o horizonte não me lembrava mais para onde estava indo e nem onde estava. minhas pernas ficaram moles, o meu caminhar cessou. Parei, olhei para minha volta e nada reconheci, um pânico nudo e surod se instalou em mim, estava sem destino parado a esmo, e não poderia pedir ajuda.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Sampa (rapidinho)

Sampa,
terra da garoa
de gente garrida.
Cidade errante!

onde o dia se fundi com à noite
e à noite se fundi em mim!